quarta-feira, 24 de março de 2010

Sobre o que era Amor.


Durante muito tempo da minha vida , minha opinião sobre o amor se limitava a uma simples teoria científica sem embasamento nenhum. Talvez,tenha misturado alguns textos de Darwin , Jung e alguns documentários da Discovery sobre o comportamento animal.

Mas, sei lá, sei que sempre alguém ficava espantado com a minha falta de sensibilidade ao tratar do assunto, contudo conquistei algumas mentes, que pena!
Segundo a minha teoria, o Amor não passava de um distúrbio químico criado pelo cérebro com a intenção mais simples da natureza, o acasalamento para passagem dos genes.E tudo isso aconteceria pelo mecanismo do olfato , como também acontece com a maioria dos animais.

As pessoas sentiriam pelo olfato que os genes da pessoa do sexo oposto seriam compatíveis para criar descentes fortes e competitivos, assim o cérebro além de liberar fluídos sexuais , também liberaria os chamados sentimentos para que o tempo desse processo pudesse ser maior.A natureza garantiria que esses indivíduos teriam determinado tempo para se acasalarem e a transmissão de genes seria concluída.

Ou seja , todos aqueles sentimentos que pessoas quando amam percebem ( amor , ciúme , ternura , tesão ) , não seriam nada mais que uma 'ilusão' de cérebro. É claro , que esse tempo para transmissão dos genes poderia durar uma vida inteira e que a natureza não podia contar com a invenção da pílula ou da camisinha.E talvez também, seja uma das explicações do por que nós nos interessamos pelas pessoas mais inacreditáveis. ( tipo aquelas que não tem nada a ver, mesmo).

É inegável o poder que o cérebro exerce sobre o corpo humano. E essa teoria poderia ter desdobramentos sobre o homossexualismo e até relações que não se baseassem somente no comportamento sexual , como pais e filhos, mas ver dessa maneira esse sentimento tão necessário ao ser humano, acabou por me parecer tão frio, descabido e o pior não me satisfaz mais.

E agora eu realmente estou tentando criar uma outra 'teoria' para explicar o que é isso.

4 comentários:

  1. Muito bom e cheio de bases cientificas porem e a parte espiritual?Se simplismente levarmos o lado cientifico estamos excluindo totalmente a ideia de alma.

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  2. Ah, nossas conversas na porta de casa, sobre o que é o amor, e lembro-me dessa sua teoria sobre endorfinas e animalias... hahahaha, e eu sempre com as minhas teorias sentimentalistas, tentando usar a física e os átomas para explicar tal atração. Quanta saudade eu tenho disso, a gente não se convencia, mas fazíamo-nos pensar. Hoje, eu nem sei se o amor se limita apenas a física e a natureza humana. Hoje, eu acredito que haja realmente algo além disse que não conseguimos explicar, assim como algumas pessoas chamam algumas forçar maiores e sem explicação de deus (ps: deus não existe). Não sei, ainda acho que a física quântica, os átomos, e as filosofias niilistas explicam tudo, ou quase tudo... e aquilo que não se explica, eu chamo de amor.. até porque, por mais que se esforce para explica-lo, não há nada de racional no amor. Eu, hoje, acredito nisso (eu acho).. hahaha.

    Ah Beatriz... que saudade de você, mesmo, mesmo, mesmo.

    beijos, minha querida.

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  3. "Love is the air" Podemos passar anos, décadas escrevendo e debatendo sobre ele..
    Ele sempre vai nos pegar de "calças curtas".

    Muita saudade nega
    bjo

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  4. Bia, hoje em dia está tudo tão banal, tão fácil, tão meramente carnal que não é surpresa que pensemos no amor desse jeito, como uma combinação genética-química ou seja lá o que for. Mas acho que isso é apenas uma conclusão defensiva: somos mulheres racionais, independentes e livres - a maldita liberdade - e por isso não nos permitimos a grandes envolvimentos ou entregas. Medo. É obvio que o amor verdadeiro não é só isso, pra gente ver isso é só sairmos do foco homem/mulher e obsevarmos todas as relações familiares e de amizades - o amor está aí, está em tudo - como disse a Ci, "love is in the air" haha. Mas ele é complicado. As vezes também acho que é mto mais fácil fugir disso e pensar nele apenas como perpetuamento da espécie.

    Pena que vc não tá por aqui...iria ser mto divertido ver vc fazendo o jornal-laboratório pra facul sobre o amor, com o povo querendo encher a edição gráfica de coraçõezinhos hehehe

    chega, já falei demais rs
    saudades imensas!
    bjão

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